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1.
Belo Horizonte; CCATES; ago. 2017.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909106

ABSTRACT

TECNOLOGIA: Ocrevus® (Ocrelizumabe). INDICAÇÃO NA BULA: Tratamento de pacientes com esclerose múltipla primariamente progressiva ou recorrente. PERGUNTA: Ocrelizumabe é eficaz e seguro para o tratamento da esclerose múltipla? EVIDÊNCIAS: Foram incluídos dois estudos (três ensaios clínicos randomizados) que avaliaram o ocrelizumabe para o tratamento da esclerose múltipla primariamente progressiva e recorrente. Pacientes com esclerose múltipla primariamente progressiva apresentaram taxas mais baixas para os desfechos de progressão clínica e ressonância magnética com ocrelizumabe quando comparado com o placebo. Os eventos adversos mais comuns foram os relacionadas à infusão, infecções do trato respiratório superior e infecções por herpes oral. Não houve diferenças clinicamente significativas entre os grupos nas taxas de eventos adversos graves e infecções graves. Entre os pacientes com esclerose múltipla recorrente, o ocrelizumabe foi associado a taxas mais baixas para os desfechos de atividade e progressão da doença do que a interferona beta-1a. Os eventos adversos mais frequentes foram reação relacionada à infusão, nasofaringite, infecção do trato respiratório superior, dor de cabeça e infecção do trato urinário em pacientes tratados com ocrelizumabe e doença tipo influenza, eritema no local da injeção, dor de cabeça, infecção do trato urinário e infecção do trato respiratório superior em pacientes tratados com interferona beta-1a. CONCLUSÕES: Ocrelizumabe não possui registro na ANVISA e na EMA. Pacientes com esclerose múltipla primariamente progressiva e recorrente apresentaram maior eficácia com ocrelizumabe quando comparado com o placebo ou com a nterferona beta-1a, respectivamente. Estudos que avaliem a segurança e a eficácia do ocrelizumabe à longo prazo são necessários.(AU)


Subject(s)
Humans , Antibodies, Monoclonal/therapeutic use , Interferon beta-1a/therapeutic use , Multiple Sclerosis/drug therapy , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical
2.
Belo Horizonte; CCATES; ago. 2017. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909107

ABSTRACT

TECNOLOGIA: Alirocumabe (Praluent®). INDICAÇÃO NA BULA: Indicado em adultos com hipercolesterolemia primária (familiar heterozigótica e não familiar) ou dislipidemia mista, como adjuvante à dieta: em pacientes incapazes de atingir os níveis alvos predefinidos da lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) com o máximo de dose de estatina tolerada, em combinação à estatina ou à estatina associada a outras terapias hipolipemiantes ou, em pacientes intolerantes a estatina, seja como monoterapia ou em associação a outra terapia hipolipemiante. PERGUNTA: Alirocumabe é eficaz e seguro para o tratamento da dislipidemia? EVIDÊNCIAS: Foram incluídas uma revisão sistemática e uma meta-análise que avaliaram o uso de alirocumabe em comparação com placebo e ezetimibe no tratamento de diferentes tipos de dislipidemia. Não foram encontrados estudos de comparação direta com as estatinas. Uma revisão sistemática demonstrou que o uso de alirocumabe (75 mg a 150 mg por via subcutânea a cada 2 semanas) apresentou reduções significativamente maiores no colesterol de lipoproteínas de baixa densidade (LDL-C; -8% a -67%) em 12 a 24 semanas contra placebo ou ezetimibe em (a) pacientes com hipercolesterolemia familiar heterozigótica e (b) pacientes com risco cardiovascular (CV) elevado ou variado, que não alcançaram as metas de LDL-C em uso de terapia com estatina. A maior força de evidência foi para pacientes com alto risco CV. O alirocumabe também resultou em aumentos de colesterol de lipoproteínas de alta densidade (HDL-C) de 6 a 12%. Evidência de qualidade baixa a moderada para julgamento de eventos CV no período de 52 a 78 semanas não indicou nenhum benefício comparado a placebo ou ezetimibe. Evidência de qualidade baixa a moderada também não encontrou diferenças nos danos, exceto por mais reações no local da aplicação. Alirocumabe apresenta evidência de grande melhora nos níveis lipídicos. Estudos são necessários para confirmar os benefícios e segurança dos medicamentos à longo prazo. Uma meta-análise de ensaios clínicos randomizados de fase II e fase III avaliou a eficácia e a segurança dos inibidores da PCSK-9, alirocumabe e evolocumabe. Foram incluídos 25 estudos com um total de 12.200 pacientes. As taxas de eventos adversos comuns não mostraram diferença significativa entre anticorpos anti-PCSK9 e placebo (ou ezetimibe), exceto que o alirocumabe foi associado a taxas reduzidas de mortalidade (risco relativo (RR): 0,43, intervalo de confiança de 95% (IC): 0,19 a 0,96, P = 0,04) e uma taxa aumentada de reações no local da aplicação (RR: 1,48, IC 95%: 1,05 a 2,09, P = 0,02) comparado a placebo. Alirocumabe a cada duas semanas, na dose de 50 a 150 mg, reduziu o LDL-C em -52,6% contra placebo (IC 95%: -58,2 a -47,0%) e em -29,9% contra ezetimibe (IC 95%: -32,9 a -26,9%) e aumentou HDL-C em 8,0% contra placebo (IC 95%: 4,2 a 11,7%). Alirocumabe foi considerado seguro e bem tolerado e reduziu substancialmente o nível de LDL-C em mais de 50%, aumentou o nível de HDL-C e resultou em mudanças favoráveis em outros lipídios. CONCLUSÕES: Alirocumabe apresenta eficácia e segurança para o tratamento da dislipidemia comparado a placebo e ezetimibe. O medicamento é registrado na ANVISA, EMA e FDA. Nas agências canadense e britânica de tecnologias em saúde, alirocumabe apresenta indicações de uso para subgrupos específicos e condicionado a redução de preço por não ser considerado custo-efetivo.(AU)


Subject(s)
Humans , Antibodies, Monoclonal/therapeutic use , Dyslipidemias/drug therapy , Ezetimibe/therapeutic use , Proprotein Convertase 9/antagonists & inhibitors , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical
3.
Belo Horizonte; CCATES; ago. 2017.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909108

ABSTRACT

TECNOLOGIA: Nulojix® (belatacepte). INDICAÇÃO NA BULA: profilaxia de rejeição de órgãos em pacientes adultos que recebem um transplante de rim. Uso em combinação com indução de basiliximabe, micofenolato de mofetila e corticosteroides. PERGUNTA: belatacepte é eficaz e seguro para profilaxia de rejeição de órgãos em pacientes que recebem transplante de rim? EVIDÊNCIAS: foram incluídos um ensaio clínico randomizado com duração de 84 meses e uma revisão sistemática com metanálise, que avaliaram o belatacepte para profilaxia de rejeição de órgãos em pacientes adultos com transplante de rim, frente aos inibidores de calcineurina, ciclosporina (no ensaio clínico e na revisão sistemática) e/ou tacrolimo (na revisão sistemática). De acordo com o ensaio clínico, uma redução de 43% no risco de óbito ou perda de enxerto foi observada para os regimes de belatacepte mais intensivo e menos intensivo em comparação com o regime de ciclosporina. Em ambos os estudos, belatacepte apresentou melhor função do enxerto. Até três anos após o transplante, belatacepte e os receptores tratados com inibidores de calcineurina estavam com risco similar de óbito frente aos inibidores da calcineurina, conforme revisão sistemática, e até sete anos após o transplante, as razões de risco de óbito na comparação entre belatacepte (mais intensivo e menos intensivo) e ciclosporina não apresentaram diferenças estatisticamente significante, de acordo com o ensaio clínico. No final de sete anos, as taxas de óbito dos pacientes em uso de belatacepte mais intensivo, belatacepte menos intensivo e ciclosporina foram 9,2%, 8,2% e 14,4% e as estimativas para as taxas de perda de enxerto entre os pacientes foram 4,7%, 5,4% e 9,8%, respectivamente. As razões de risco de perda de enxerto na comparação entre belatacepte (mais intensivo e menos intensivo) não apresentaram diferenças estatisticamente significantes frente à ciclosporina. Já as taxas cumulativas de rejeição aguda comprovada por biópsia foram de 24,4%, 18,3% e 11,4% com belatacepte mais intensivo, belatacepte menos intensivo e ciclosporina, respectivamente, no ensaio clínico. De acordo com a revisão sistemática, os pacientes tratados com belatacepte apresentaram menor pressão arterial, melhor perfil lipídico (não HDL e triglicérides) e redução na incidência de diabetes em comparação com os pacientes tratados com inibidores da calcineurina. De acordo com o ensaio clínico, as frequências cumulativas de eventos adversos graves para os regimes de belatacepte mais intensivos e menos intensivos e para a ciclosporina foram de 70,8%, 68,6% e 76,0%, respectivamente. As infecções graves foram os eventos adversos mais comuns em cada grupo de tratamento. O ensaio clínico selecionado foi financiado pela indústria que produz o Nulojix®. CONCLUSÕES: belatacepte é indicado para profilaxia de rejeição de órgãos em pacientes adultos que recebem transplante de rim. Não há evidências de diferença na eficácia entre o belatacepte e os inibidores da calcineurina na prevenção de rejeição aguda, perda de enxerto e óbito em pacientes que receberam transplante renal. No entanto, o tratamento com belatacepte está associado com melhor função do rim transplantado. As infecções graves foram os eventos adversos mais comuns apresentados durante o tratamento dos pacientes com transplante renal, tanto para os que usaram belatacepte quanto para os que usaram ciclosporina. Há recomendações para que o uso do belatacepte seja direcionado para a terapia de manutenção.(AU)


Subject(s)
Humans , Calcineurin Inhibitors/administration & dosage , Cyclosporine/administration & dosage , Graft Rejection/prevention & control , Immunosuppressive Agents/administration & dosage , Kidney Transplantation , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical
4.
Belo Horizonte; CCATES; jul. 2017. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909095

ABSTRACT

TECNOLOGIA: Brintellix® (bromidrato de vortioxetina). INDICAÇÃO NA BULA: tratamento do transtorno depressivo maior em adultos. PERGUNTA: vortioxetina é eficaz e seguro para o tratamento do transtorno depressivo maior em adultos? EVIDÊNCIAS: foram incluídos dois ensaios clínicos randomizados, que avaliaram a vortioxetina para o tratamento do transtorno depressivo maior recorrente. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre vortioxetina 10mg e placebo para a maioria dos desfechos de eficácia, com exceção da pontuação pela escala de classificação da depressão Montgomery­Asberg (MADRS) em pacientes com escala de classificação de ansiedade de Hamilton na linha de base ≥ 20. Vortioxetina 20mg foi melhor do que o placebo para todos os desfechos avaliados, com exceção da remissão MADRS. Os eventos adversos graves foram relatados por dois pacientes no grupo da vortioxetina 10 mg: infecção renal e tentativa de suicídio. Os eventos adversos mais frequentes relatados foram náusea, dor de cabeça, diarreia e tontura. Outro estudo avaliou vortioxetina 15 e 20mg e duloxetina 60mg, relatando melhora estatisticamente significante nos desfechos de eficácia dos tratamentos ativos em comparação com o placebo. Entretanto, este estudo não apresenta comparações entre duloxetina e vortioxetina. Apesar disso, duloxetina parece ser melhor do que a vortioxetina tanto para os desfechos de eficácia primários como para os secundários. Os eventos adversos comuns para o grupo vortioxetina foram náuseas, dor de cabeça, diarreia, boca seca e tonturas. No grupo duloxetina, os eventos adversos com incidência superior a 5% foram náuseas, dor de cabeça, tonturas, boca seca, hiperidrose, diarreia e fadiga. Os eventos adversos graves foram relatados por cinco pacientes: dois pacientes no grupo de 20mg de vortioxetina e três pacientes no grupo duloxetina. CONCLUSÕES: a depressão geralmente é tratada com antidepressivos, psicoterapia ou com a combinação destas estratégias terapêuticas. Os antidepressivos podem ser uma forma eficaz de tratamento para depressão moderada-grave em adultos. Não foi encontrado estudo que avaliasse a eficácia e a segurança da vortioxetina em comparação com os medicamentos antidepressivos disponibilizados pelo SUS. Vortioxetina 15 e 20mg foram superiores ao placebo em todas as análises de eficácia apresentadas pelos estudos selecionados e demonstraram ser bem tolerados. No entanto, estes achados ocorreram em doses superiores à dose diária definida (DDD) de 10mg recomendada pela Organização Mundial da Saúde. Há recomendações da vortioxetina como opção para o tratamento de episódio depressivo maior em adultos, cuja condição não respondeu adequadamente a dois antidepressivos no episódio corrente. Vortioxetina possui registro no Brasil para o tratamento do transtorno depressivo maior em adultos.(AU)


Subject(s)
Humans , Adult , Antidepressive Agents/therapeutic use , Depressive Disorder/drug therapy , Selective Serotonin Reuptake Inhibitors/therapeutic use , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical
5.
Belo Horizonte; CCATES; jul. 2017. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909099

ABSTRACT

TECNOLOGIA: Enzalutamida (Xtandi®). INDICAÇÃO NA BULA: tratamento de câncer de próstata metastático resistente à castração em adultos que são assintomáticos ou ligeiramente sintomáticos após falha de terapia de privação androgênica. Também é indicado para o tratamento de câncer de próstata metastático resistente à castração em adultos que tenham recebido terapia com docetaxel. PERGUNTA: Enzalutamida é eficaz e segura para o tratamento do adenocarcinoma de próstata? EVIDÊNCIAS: Foram incluídas uma revisão sistemática com comparação indireta e dois ensaios clínicos randomizados de fase III que compararam enzalutamida com abiraterona ou placebo para o tratamento do câncer de próstata metastático resistente a hormonioterapia (castração). De acordo os resultados da revisão sistemática com comparação indireta, abiraterona e enzalutamida demonstraram benefícios semelhantes na sobrevida global em pacientes com câncer de próstata metastático resistentes a hormonioterapia antes e após a quimioterapia, enquanto a enzalutamida foi melhor para os desfechos secundários, incluindo o tempo para a progressão do antígeno prostático específico (PSA), sobrevida livre de progressão radiográfica, taxa de resposta do PSA, tempo para a piora da qualidade de vida e tempo para o início da quimioterapia. Nos ensaios clínicos randomizados, enzalutamida foi melhor contra o placebo para os desfechos avaliados, incluindo sobrevida global, sobrevida livre de progressão radiográfica e qualidade de vida antes e após a quimioterapia. CONCLUSÕES: Enzalutamida foi aprovada pela ANVISA, FDA e EMA. Enzalutamida demonstrou ser eficaz em comparação com o placebo. Além disso, demonstrou eficácia em comparação indireta contra abiraterona, com exceção do desfecho de sobrevida global. Estudos de comparação direta são necessários para confirmar estes resultados e demonstrar os benefícios e riscos de enzalutamida em comparação com medicamentos utilizados para o tratamento do câncer de próstata. (AU)


Subject(s)
Humans , Abiraterone Acetate/therapeutic use , Prostatic Neoplasms/drug therapy , Steroid Synthesis Inhibitors/therapeutic use , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical
6.
Belo Horizonte; CCATES; jul. 2017. tab, graf.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909103

ABSTRACT

TECNOLOGIA: Byetta® (exenatida). INDICAÇÃO NA BULA: -Terapia adjuvante para a melhora do controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2 que estejam tomando metformina ou uma sulfonilureia ou uma combinação de metformina e sulfonilureia, mas que não tenham ainda atingido um controle glicêmico adequado; -Terapia adjuvante para a melhora do controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2 e IMC > 25kg/m2 que estejam tomando uma tiazolidinediona, ou uma combinação de tiazolidinediona e metformina, mas que não tenham ainda atingido um controle glicêmico adequado; -Melhora do controle glicêmico em pacientes com diabetes tipo 2 e IMC > 25kg/m2 em combinação com uma insulina basal/longa duração com ou sem metformina e/ou uma tiazolidinediona. PERGUNTA: exenatida é eficaz e seguro para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2? EVIDÊNCIAS: foram incluídos uma revisão sistemática e metanálise em rede e um ensaio clínico randomizado, que avaliaram a exenatida para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2. A exenatida demonstrou eficácia frente ao placebo considerando os desfechos selecionados, tanto na revisão sistemática quanto no ensaio clínico. No entanto, a dose da exenatida no ensaio clínico (10mcg nas primeiras quatro semanas e 20mcg nos onze meses seguintes do estudo) foi superior à dose diária definida (DDD) recomendada pela Organização Mundial da Saúde (15mcg). Na revisão sistemática a dose de exenatida não foi especificada. A exenatida administrada conjuntamente com metformina, no ensaio clínico, demonstrou melhoria do controle glicêmico, melhorando os níveis de adipocitocina e de sensibilidade à insulina frente à metformina administrada conjuntamente com placebo. Não houve diferenças estatisticamente significantes quanto à eficácia da exenatida em comparação com insulina, sulfonilureias e metformina, na revisão sistemática. Quando comparado com insulina e sulfonilureias, na revisão sistemática, a exenatida reduziu o risco de hipoglicemia e aumentou o risco de descontinuação do tratamento. A exenatida não se destacou entre as principais alternativas de tratamento para redução dos índices de hipoglicemia, redução dos índices de descontinuação do tratamento e aumento dos índices do controle glicêmico, de acordo com a superfície sob a curva de classificação cumulativa (SUCRA) medido na revisão sistemática. Os eventos adversos relatados pelos pacientes no grupo exenatida + metformina, no ensaio clínico, foram náuseas e vômitos, acometendo quatro indivíduos dos 171 participantes. CONCLUSÕES: a exenatida é um antidiabético indicado como adjuvante no tratamento da diabetes mellitus tipo 2 com a finalidade de baixar e manter a glicemia em níveis normais. Exenatida + metformina demonstraram eficácia no controle glicêmico em comparação com metformina + placebo. Estudos sugerem não haver evidências da eficácia da exenatida frente aos medicamentos sulfonilureia, metformina e insulina, para o tratamento da diabetes mellitus tipo 2. Exenatida apresentou um aumento na hipoglicemia e na descontinuação do tratamento. Náuseas e vômitos foram os eventos adversos relatados quando exenatida foi utilizada conjuntamente com metformina. Foram encontradas uma diretriz do NICE (2017) e alguns documentos do CADTH. Nenhum deles recomendou o uso da exenatida no tratamento do diabetes mellitus tipo 2.(AU)


Subject(s)
Humans , Diabetes Mellitus, Type 2/drug therapy , Hypoglycemic Agents/therapeutic use , Incretins/therapeutic use , Metformin/therapeutic use , Brazil , Chemotherapy, Adjuvant , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical
7.
Belo Horizonte; CCATES; jul. 2017. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909105

ABSTRACT

TECNOLOGIA: Tizanidina (Sirdalud®). INDICAÇÃO NA BULA: Espasmo muscular doloroso associado à distúrbios estáticos e funcionais da coluna (síndromes cervical e lombar) e após cirurgia, como por exemplo, de hérnia de disco intervertebral ou de osteoartrite do quadril. Também é indicado para a espasticidade decorrente de distúrbios neurológicos, tais como: esclerose múltipla, mielopatia crônica, doenças degenerativas da medula espinhal, acidentes cerebrovasculares e paralisia cerebral. PERGUNTA: Tizanidina é eficaz e segura para o tratamento do espasmo muscular doloroso? EVIDÊNCIAS: Foram incluídas duas revisões sistemáticas e um ensaio clínico randomizado. Uma revisão sistemática sugere que baclofeno e tizanidina têm eficácia semelhante em pacientes com espasticidade e que tizanidina está associada a maior frequencia de boca seca, enquanto baclofeno com maior fraqueza. Além disso, tizanidina foi eficaz em comparação com o placebo em pacientes com espasticidade (principalmente associada a esclerose múltipla, dor nas costas ou dor no pescoço). Outra revisão sistemática indicou que tizanidina não apresenta diferença na eficácia para baclofeno e diazepam. Em comparação com placebo, tizanidina reduziu o tônus muscular em até 34%. Os eventos adversos associados à tizanidina (que ocorreram em 60 a 88% dos pacientes) foram principalmente sonolência e boca seca, e com menor frequência, alteração nas enzimas hepáticas. O ensaio clínico randomizado demonstrou que tizanidina é eficaz contra placebo e possui eficácia comparável a tiocolchicósido no tratamento da dor lombar aguda associada a espasmos musculares. CONCLUSÕES: Com base em evidências derivadas de estudos de baixa qualidade, tizanidina demonstrou ser eficaz em comparação com o placebo e não apresenta diferença em termos de eficácia para outros comparadores ativos, como baclofeno e diazepam. O principal evento adverso associado ao medicamento foi boca seca. O medicamento não apresenta registro na EMA. Estudos mais robustos são necessários para confirmar a eficácia da tizanidina dentro da sua indicação clínica.(AU)


Subject(s)
Humans , Adrenergic alpha-Agonists/therapeutic use , Muscle Relaxants, Central/therapeutic use , Muscle Spasticity/drug therapy , Spasm/drug therapy , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical
8.
Belo Horizonte; CCATES; maio 2017.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909110

ABSTRACT

TECNOLOGIA: Mevatyl® (canabidiol + tetraidrocanabinol). INDICAÇÃO NA BULA: tratamento para melhoria dos sintomas de pacientes adultos com espasticidade moderada a grave devido à esclerose múltipla (EM) que não responderam adequadamente a outra medicação antiespástica e que demonstram melhoria clinicamente significativa dos sintomas relacionados à espasticidade durante um teste inicial com o tratamento. PERGUNTA: Mevatyl® é eficaz e seguro para o tratamento da espasticidade associada a esclerose múltipla? EVIDÊNCIAS: Foram incluídas duas revisões sistemáticas que avaliaram o uso de Sativex® (canabidiol + tetraidrocanabinol; nabiximols) em comparação com placebo para o tratamento da espasticidade associada a EM. Não foram encontrados estudos que avaliaram o nabiximols com comparadores ativos. Koppel et al. (2014) avaliaram seis estudos de nabiximols comparados contra placebo. Destes, três estudos apresentaram diferenças estatisticamente significantes favorecendo o nabiximols para os desfechos de melhora da espasticidade, medido por escala visual analógica (EVA) e pela escala de classificação numérica (NRS) (Estudos I e II), e para risco de falha do tratamento (Estudo IV). Os estudos I e II não apresentaram diferença entre os grupos para a Escala de Ashworth. Os estudos III, V e VI não demonstraram diferenças para os desfechos avaliados, incluindo melhora da espasticidade medida por NRS e na Escala de Ashworth. Os autores concluem que Nabiximols é provavelmente eficaz para reduzir os sintomas relatados pelo paciente em 6 semanas e provavelmente ineficaz para reduzir medidas objetivas de avaliação da doença em 6 semanas. Wade et al. (2010) conduziram uma revisão sistemática com meta-análise para avaliar a eficácia e a segurança de Sativex® para espasticidade associada a EM. Os resultados de três ensaios clínicos randomizados, controlados com placebo, duplo cego e paralelo foram combinados para análise. Um total de 666 pacientes foram analisados. Houve melhora significativa na espasticidade medida por escala visual analógica (EVA) ou escala de classificação numérica (NRS). Uma maior proporção dos pacientes tratados com nabiximols foi respondedor e houve melhora na impressão global de mudança pelo paciente, com significância estatística. Na análise dos resultados da Escala de Ashworth não houve diferença estatisticamente significativa entre os tratamentos. 79,3% dos pacientes com nabiximols e 55,8% com placebo experimentaram pelo menos um evento adverso, mas a maioria foi de gravidade leve a moderada. Os autores concluem que os nabiximóis são bem tolerados e reduzem a espasticidade em pacientes com EM. CONCLUSÕES: Mevatyl® (nabiximols; sativex®) demonstrou ser mais eficaz do que o placebo com um nível tolerável de eventos adversos para os desfechos de espasticidade, taxa de resposta acima de 30% e na melhora da impressão global de mudança pelo paciente. Não houve diferenças para o desfecho de alteração na Escala Ashworth. Não foram encontrados estudos com comparadores ativos, o que limita as conclusões sobre a utilização do medicamento e o seu real benefício clínico. Avaliação internacional demonstrou que o medicamento não é custo efetivo. Baclofeno e Gabapentina são os medicamentos considerados como primeira linha para o tratamento da espasticidade generalizada associada a EM. Toxina botulínica A é uma opção em casos de espasticidade de membros inferiores associada a EM. Estudos de comparações diretas são necessários.(AU)


Subject(s)
Humans , Cannabidiol/therapeutic use , Dronabinol/therapeutic use , Multiple Sclerosis , Muscle Spasticity/drug therapy , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical
9.
Belo Horizonte; CCATES; maio 2017. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909219

ABSTRACT

TECNOLOGIA: Vandetanibe (Caprelsa®). INDICAÇÃO NA BULA: Tratamento de pacientes com carcinoma medular de tireoide localmente avançado irressecável ou metastático. PERGUNTA: Eficácia e segurança do vandetanibe em pacientes com câncer medular da tireoide. EVIDÊNCIAS: Vandetanibe foi melhor do que o placebo para os desfechos sobrevida livre de progressão, taxa de resposta objetiva, taxa de controle da doença e resposta bioquímica (redução dos níveis séricos de calcitonina e antígeno carcinoembrionário). Entretanto, não houve diferenças estatisticamente significativas para a sobrevida global. Outro ensaio clínico não apresentou diferenças estatisticamente significativas para a sobrevida livre de progressão entre vandetanibe e placebo. Os eventos adversos mais frequentes (qualquer grau) ocorreram em maior proporção com vandetanibe, incluindo diarreia, rash, náuseas e hipertensão. O grupo que utilizou vandetanibe apresentou maior frequência de eventos adversos sérios do que o placebo. CONCLUSÕES: Mais estudos que avaliem a eficácia e a segurança do vandetanibe, para o tratamento do câncer medular da tireoide, são necessários para uma conclusão definitiva. Há uma incerteza nos resultados de sobrevida livre de progressão e sobrevida global. Além disso, os eventos adversos são manejáveis, mas não insignificantes.(AU)


Subject(s)
Humans , Protein Kinase Inhibitors/therapeutic use , Thyroid Neoplasms/drug therapy , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical
10.
Belo Horizonte; CCATES; maio 2017.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909225

ABSTRACT

TECNOLOGIA: RadicavaTM (edaravone). INDICAÇÃO NA BULA: tratamento da esclerose lateral amiotrófica (ELA)(4) . PERGUNTA: o edaravone é eficaz e seguro para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica? EVIDÊNCIAS: foi analisado um ensaio clínico randomizado que avaliou o edaravone em pacientes com esclerose lateral amiotrófica, comparado com placebo. Tanto o desfecho primário quanto os parâmetros secundários não apresentaram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos placebo e edaravone. A frequência dos eventos adversos foi elevada e semelhante entre os grupos placebo e edaravone. A disfagia, a nasofaringite, a constipação e a perturbação na marcha se destacaram entre os eventos adversos. Ocorreram cinco óbitos durante o estudo, sendo dois no grupo placebo e três no grupo edaravone, relacionados com desordem ou insuficiência respiratória. A eficácia do edaravone para o tratamento da ELA não foi demonstrada neste ensaio clínico. Os pacientes em uso de riluzol neste estudo não alteraram esta conduta durante a pesquisa. A empresa que comercializa o edaravone no Japão financiou e auxiliou na condução deste ensaio clínico. CONCLUSÕES: a esclerose lateral amiotrófica não tem cura e o seu tratamento se baseia na tentativa de manter a capacidade funcional do indivíduo e de amenizar os sintomas apresentados pelos pacientes, inclusive com o auxílio de medidas não farmacológicas. Os cuidados multidisciplinares melhoram a sobrevida em pacientes com esclerose lateral amiotrófica. Não foram encontrados estudos que avaliassem a eficácia e a segurança do edaravone frente a um comparador ativo para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica. Não foram encontrados estudos que apresentassem a eficácia e a segurança do edaravone no tratamento da esclerose lateral amiotrófica. O edaravone foi autorizado neste mês de maio, nos EUA, para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica. O edaravone não possui registro no Brasil.(AU)


Subject(s)
Animals , Amyotrophic Lateral Sclerosis/drug therapy , Antioxidants/therapeutic use , Neuroprotective Agents/therapeutic use , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical
11.
Belo Horizonte; CCATES; abr. 2017.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909109

ABSTRACT

TECNOLOGIA: Procysbi® / Cystagon® (cisteamina). INDICAÇÃO NA BULA: Tratamento da cistinose nefropática comprovada. A cisteamina reduz a acumulação de cistina em determinadas células (por exemplo leucócitos, músculo e hepatócitos) nos pacientes com cistinose nefropática e, quando o tratamento é iniciado precocemente, atrasa o desenvolvimento da insuficiência renal. PERGUNTA: Eficácia e segurança da cisteamina em pacientes com cistinose. EVIDÊNCIAS: Foram encontrados quatro estudos que avaliaram a cisteamina para o tratamento da cistinose. O primeiro é um estudo aberto com controle histórico por placebo ou ácido ascórbico, o segundo é um estudo retrospectivo também com controle histórico, o terceiro é um ensaio clínico randomizado cruzado de não inferioridade, e o quarto é uma extensão do ensaio clínico randomizado cruzado para avaliar a eficácia e segurança da cisteamina na forma de liberação prolongada. A proporção de pacientes que atingiram um nível de creatinina sérica menor do que 1,0 mg foi maior para o grupo da cisteamina em comparação com o grupo controle (placebo/ácido ascórbico). Além disso, a depuração da creatinina foi maior e os pacientes apresentaram um melhor crescimento no grupo da cisteamina. Outro estudo avaliou somente pacientes que utilizaram cisteamina e relatou que houve melhora na qualidade de vida, na função escolar e social em comparação com a linha de base em dois anos, sem impacto na função física ou emocional. A taxa de filtração glomerular e a velocidade de crescimento foram mantidas ao longo do acompanhamento. CONCLUSÕES: A cistinose é uma condição muito rara, com tratamento baseado em terapia sintomática de suporte e com uso de cisteamina. Existem poucos estudos que avaliaram o uso de cisteamina para o tratamento da cistinose. Não foram encontrados ensaios clínicos randomizados controlados por placebo. Cisteamina ajuda a manter a função glomerular renal, melhora o crescimento e a qualidade de vida, sendo considerada o tratamento de escolha para a cistinose nefropática.(AU)


Subject(s)
Humans , Cysteamine/therapeutic use , Cystinosis/drug therapy , Brazil , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical
12.
Belo Horizonte; CCATES; abr. 2017. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909241

ABSTRACT

TECNOLOGIA: Entyvio® (Vedolizumabe). INDICAÇÃO NA BULA: Tratamento de pacientes adultos com Doença de Crohn moderada a grave na fase ativa que apresentaram uma resposta inadequada, perda de resposta ou são intolerantes ao tratamento convencional ou a um antagonista de fator de necrose tumoral alfa (anti-TNFα). PERGUNTA: Eficácia e segurança do vedolizumabe em pacientes com Doença de Crohn. EVIDÊNCIAS: Vedolizumabe foi melhor do que o placebo na população geral e no subgrupo de pacientes virgens de tratamento para os desfechos resposta clínica e remissão. Entretanto, não foram observadas diferenças significativas para a remissão no subgrupo de pacientes com falha terapêutica ao anti-TNFα. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre vedolizumabe e certolizumabe pegol para os desfechos resposta clínica e remissão quando avaliado a população geral e o subgrupo de pacientes virgens de tratamento ao anti-TNFα. Em relação à redução da cirurgia em pacientes com Doença de Crohn, não houve diferenças estatisticamente significantes entre vedolizumabe em comparação com placebo, adalimumabe, infliximabe e azatioprina. Não houve diferenças estatisticamente significantes para o perfil de segurança para vedolizumabe em comparação com placebo e certolizumabe. CONCLUSÕES: Estudos de comparação direta que avaliem o uso de vedolizumabe em comparação com outros tratamentos para Doença de Crohn são necessários. Conclusões robustas podem ser limitadas devido à escassez de ensaios clínicos randomizados com vedolizumabe.(AU)


Subject(s)
Humans , Adalimumab/therapeutic use , Antibodies, Monoclonal/therapeutic use , Azathioprine/therapeutic use , Certolizumab Pegol/therapeutic use , Infliximab/therapeutic use , Cost-Benefit Analysis , Crohn Disease/drug therapy , Technology Assessment, Biomedical
13.
Belo Horizonte; CCATES; mar. 2017.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909247

ABSTRACT

TECNOLOGIA: Spinraza® (Nusinersen). INDICAÇÃO NA BULA: tratamento da atrofia muscular espinhal. PERGUNTA: eficácia e segurança do nusinersen em indivíduos com atrofia muscular espinhal. EVIDÊNCIAS: Foi encontrado e incluído um ensaio clínico aberto de fase II. Os participantes elegíveis eram de ambos os sexos, com idade entre três semanas e sete meses, com início dos sintomas da atrofia muscular espinhal entre três semanas e seis meses. Os quatro primeiros participantes receberam doses de ataque de 6 mg de nusinersen nos dias 1, 15 e 85 e, em seguida, 12 mg no dia 253 e a cada 4 meses (grupo de 6-12 mg). Os 16 participantes seguintes receberam doses de 12 mg no mesmo esquema (grupo de 12 mg). Todos os participantes apresentaram eventos adversos (570 eventos no total) durante o estudo, sendo a maioria leve (359 eventos [63%]) ou moderado (153 eventos [27%]). Houve 77 eventos adversos graves relatados em 16 participantes, todos considerados pelos investigadores do estudo como não relacionados ou improváveis de serem relacionados com o medicamento. Foram observadas melhorias incrementais nos estádios motores do desenvolvimento no Exame Neurológico Infantil de Hammersmith - Parte 2 em 16 dos 19 participantes em comparação com a linha de base (p = 0,0002). A função motora, avaliada pelo teste de função motora do Hospital Infantil da Filadélfia para Testes Infantis de Transtornos Neuromusculares mostrou um aumento médio de 11,5 pontos em comparação com a linha de base (p = 0,0080; n = 18), com 14 de 18 lactentes com melhora. Uma análise conservadora, em que a idade mediana no ponto final ou a data de censura foi calculada, resultou em uma sobrevida mediana censurada de 24,7 meses no grupo de 6-12 mg e 25,2 meses no grupo de 12 mg. Um teste de logrank foi realizado comparando crianças com atrofia muscular espinhal com duas cópias de neurônio motor de sobrevivência 2 (SMN2) deste estudo (n = 17) ecrianças com atrofia muscular espinhal com duas cópias de SMN2 da série de casos de história natural de Neurologia Pediátrica Neuromuscular (N = 23). Dadas todas as advertências associadas à comparação com uma série de casos de história natural, o teste log-rank indica uma diferenciação na idade de morte ou ventilação permanente (p = 0,0014). As limitações descritas no estudo incluem o pequeno número de participantes, a duração relativamente curta do acompanhamento (2 a 32 meses) e o desenho aberto utilizado. CONCLUSÕES: Nusinersen é o primeiro medicamento aprovado pelo FDA para o tratamento da atrofia muscular espinhal, mas não conta com registro na ANVISA e EMA. Ensaios clínicos randomizados de fase III ainda não foram publicados. De acordo com dados de um único estudo clínico aberto de fase II, sem grupo controle, com 20 pacientes, nusinersen pode melhorar a função motora em comparação com o baseline e demonstrou ser tolerável. Os dados de sobrevida apresentados no estudo devem ser interpretados com cautela, uma vez que foram comparados com uma série de casos de história natural da doença, o que não garante a comparabilidade entre os grupos. Estudos mais robustos são necessários para suportar o uso de nusinersen, principalmente com um período maior de acompanhamento, um número maior de pacientes, em outros subtipos da doença (AME dos tipos 0 a IV) e comparado a um grupo controle (sham). Dessa forma, será possível comprovar o benefício clínico sugerido, principalmente em termos de sobrevida, e a indicação do medicamento para todos os subtipos da doença. Os dados disponíveis são limitados e não permitem uma conclusão consistente em relação a utilização do medicamento no âmbito do SUS.(AU)


Subject(s)
Humans , Muscular Atrophy, Spinal/drug therapy , Oligonucleotides, Antisense/therapeutic use , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical
14.
Belo Horizonte; CCATES; mar. 2017.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909250

ABSTRACT

TECNOLOGIA:TranslarnaTM (ataluren). INDICAÇÃO NA BULA: TranslarnaTM é indicado para o tratamento da distrofia muscular de Duchenne resultante de uma mutação nonsense (DMDmn) no gene distrofina, em pacientes com capacidade de marcha e com idade igual ou superior a cinco anos. A eficácia não foi demonstrada em doentes sem capacidade de marcha(6) . PERGUNTA: o ataluren é eficaz e seguro para o tratamento da distrofia muscular de Duchenne? EVIDÊNCIAS: foi analisado um ensaio clínico randomizado que avaliou o ataluren em pacientes com distrofia muscular de Duchenne, comparado com placebo. A diferença na variação média da distância de caminhada de seis minutos entre o ataluren e o placebo, o desfecho primário avaliado, não foi estatisticamente significante entre todos os indivíduos randomizados. Os resultados foram favoráveis ao ataluren quanto a alteração na função muscular proximal e a alteração na força exercida durante a flexão e a extensão do joelho, comparado com o placebo. O ataluren foi geralmente bem tolerado. Não houve descontinuações do estudo devido a eventos adversos e, em sua maioria, os eventos adversos foram leves ou moderados. O ensaio clínico selecionado foi patrocinado pela empresa titular da autorização de introdução do ataluren no mercado. CONCLUSÕES: a distrofia muscular de Duchenne não tem cura e o seu tratamento se baseia na terapia sintomática. O ataluren é recomendado para o tratamento da distrofia muscular de Duchenne em pessoas com idade igual ou superior a cinco anos, que conservam a capacidade da marcha. Considerando a incerteza dos benefícios clínicos relevantes do ataluren na prática clínica, há que se buscar uma relação custo/benefício que seja favorável para o seu financiamento. O ataluren demonstrou ser bem tolerado, apresentando eventos adversos leves ou moderado, em sua maioria. O ataluren não tem registro de comercialização no Brasil.(AU)


Subject(s)
Humans , Codon, Nonsense/therapeutic use , Genetic Code/drug effects , Muscular Dystrophy, Duchenne/drug therapy , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical
15.
Belo Horizonte; CCATES; 2017. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-909256

ABSTRACT

TECNOLOGIA:TranslarnaTM (ataluren). INDICAÇÃO NA BULA: TranslarnaTM é indicado para o tratamento da distrofia muscular de Duchenne resultante de uma mutação nonsense (DMDmn) no gene distrofina, em pacientes com capacidade de marcha e com idade igual ou superior a cinco anos. A eficácia não foi demonstrada em doentes sem capacidade de marcha(6) . PERGUNTA: o ataluren é eficaz e seguro para o tratamento da distrofia muscular de Duchenne? EVIDÊNCIAS: foi analisado um ensaio clínico randomizado que avaliou o ataluren em pacientes com distrofia muscular de Duchenne, comparado com placebo. A diferença na variação média da distância de caminhada de seis minutos entre o ataluren e o placebo, o desfecho primário avaliado, não foi estatisticamente significante entre todos os indivíduos randomizados. Os resultados foram favoráveis ao ataluren quanto a alteração na função muscular proximal e a alteração na força exercida durante a flexão e a extensão do joelho, comparado com o placebo. O ataluren foi geralmente bem tolerado. Não houve descontinuações do estudo devido a eventos adversos e, em sua maioria, os eventos adversos foram leves ou moderados. O ensaio clínico selecionado foi patrocinado pela empresa titular da autorização de introdução do ataluren no mercado. CONCLUSÕES: a distrofia muscular de Duchenne não tem cura e o seu tratamento se baseia na terapia sintomática. O ataluren é recomendado para o tratamento da distrofia muscular de Duchenne em pessoas com idade igual ou superior a cinco anos, que conservam a capacidade da marcha. Considerando a incerteza dos benefícios clínicos relevantes do ataluren na prática clínica, há que se buscar uma relação custo/benefício que seja favorável para o seu financiamento. O ataluren demonstrou ser bem tolerado, apresentando eventos adversos leves ou moderado, em sua maioria. O ataluren não tem registro de comercialização no Brasil.(AU)


Subject(s)
Humans , Cysteamine/therapeutic use , Cystinosis/drug therapy , Technology Assessment, Biomedical , Cost Efficiency Analysis
16.
Belo Horizonte; CCATES; 2017. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-876374

ABSTRACT

CONTEXTO: A retocolite ulcerativa é uma condição inflamatória crônica de etiologia desconhecida, caracterizada por episódios recorrentes de inflamação que acomete predominantemente a camada mucosa do cólon. Afeta o reto e também variáveis porções proximais do cólon, em geral de forma contínua, ou seja, sem áreas de mucosa normais entre as porções afetadas. Os sintomas da doença ativa ou recaída incluem diarreia sanguínea, uma necessidade urgente de defecar e dor abdominal. TECNOLOGIA: Entyvio® (Vedolizumabe). PERGUNTA: Eficácia e segurança do vedolizumabe em pacientes com retocolite ulcerativa. EVIDÊNCIAS: Não foram encontrados estudos que comparem o vedolizumabe com as alternativas disponíveis no SUS. Foram incluídas duas revisões sistemáticas de comparação indireta que avaliaram a eficácia e a segurança do vedolizumabe em comparação com outros biológicos para o tratamento da retocolite ulcerativa moderada a grave na fase ativa. Vedolizumabe, assim como os outros biológicos (adalimumabe, infliximabe e golimumabe), foi melhor do que o placebo para as fases de indução e manutenção. Não há diferenças estatisticamente significativas entre vedolizumabe e infliximabe, adalimumabe ou golimumabe na indução. Houve diferenças estatisticamente significativas favorecendo o vedolizumabe em relação ao adalimumabe, infliximabe e golimumabe para a manutenção. Nos pacientes que já utilizaram anti-TNF, apenas o vedolizumabe e o adalimumabe puderam ser comparados. Na indução, não foram observadas diferenças significativas na eficácia. Durante a manutenção, o vedolizumabe mostrou taxas significativamente melhores para a cicatrização da mucosa do que o adalimumabe. Não houve diferenças no perfil de segurança entre os biológicos. CONCLUSÕES: Esses resultados devem ser analisados com cautela, pois o ensaio clínico randomizado incluído no estudo apresentou altas taxas de descontinuidade do tratamento na fase de manutenção. Além disso, os resultados apresentados pela network meta-analyses podem ter subestimado a incerteza nos efeitos do tratamento, uma vez que foram utilizados modelos de efeitos fixos, apesar de clara evidência de heterogeneidade entre os estudos incluídos na rede. Estudos de comparação direta que avaliem o uso de vedolizumabe em comparação com outros tratamentos para retocolite ulcerativa são necessários.


Subject(s)
Humans , Antibodies, Monoclonal/therapeutic use , Biological Products , Proctocolitis/drug therapy , Cost-Benefit Analysis/economics , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Outcome
17.
Belo Horizonte; CCATES; 2017. ilus, tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-876379

ABSTRACT

CONTEXTO: A síndrome de Budd-Chiari (SBC) é uma doença vascular hepática causada pela obstrução do fluxo venoso hepático que pode estar localizado desde as vênulas hepáticas até à entrada da veia cava inferior. Essa obstrução causa diminuição da circulação sanguínea (estase venosa), congestão das veias centrolobulares e necrose hepatocitária, o que pode causar fibrose centrilobular, hiperplasia regenerativa nodular e, em última instância, cirrose do fígado (1,2,3,4). É dividida em primária quando relacionada a uma causa principalmente venosa (trombose ou flebite) e secundária quando relacionada à compressão ou invasão por uma lesão originada fora das veias, como por exemplo, tumor benigno ou maligno, abscesso e cisto. TECNOLOGIA: Xarelto® - Rivaroxabana. PERGUNTA: Rivaroxabana é eficaz e seguro para o tratamento de trombose venosa profunda em indivíduos com síndrome de Budd-Chiari? EVIDÊNCIAS: Não foram encontrados estudos que avaliassem o uso de rivaroxabana em indivíduos com síndrome de Budd-Chiari ou trombose venosa profunda em síndrome de Budd-Chiari. Foram incluídos dois estudos que avaliaram o medicamento para trombose venosa profunda. Cohen et al (2016) conduziram uma revisão sistemática com meta-análise de comparações indiretas que avaliaram rivaroxabana, dabigatrana, apixabana, varfarina, ácido acetilsalicílico e placebo para o tratamento de tromboembolismo venoso (trombose venosa profunda e embolismo pulmonar). Foram incluídos sete ensaios clínicos randomizados de fase III. Rivaroxabana não demonstrou eficácia superior a varfarina (em RNI 2-3) nos desfechos de tromboembolismo venoso e morte por tromboembolismo venoso (desfecho composto) 2,34 (IC 95% 0,79 - 6,76), sangramento maior ou não maior clinicamente significante (desfecho composto) 0,99 (0,37 - 2,74), sangramento maior 4,89 (0,29 - 76,4), sangramento não maior clinicamente significante 0,93 (0,34 - 2,66) e mortalidade 1,67 (0,04 - 27,75). Varfarina e rivaroxabana demonstraram eficácia superior ao ácido acetilsalicílico para os desfechos de tromboembolismo venoso e morte por tromboembolismo venoso (desfecho composto) e sangramento maior ou não maior clinicamente significante (desfecho composto) sem diferenças estatisticamente significantes para os desfechos de mortalidade, sangramento maior ou sangramento não maior clinicamente significante. CONCLUSÕES: A síndrome de Budd-Chiari é uma condição rara e não foram encontradas evidências diretas que avaliem a rivaroxabana para o seu tratamento ou para indivíduos com TVP e síndrome de Budd-Chiari. Por meio de evidência indireta, observa-se que rivaroxabana não apresenta diferenças nos desfechos de eficácia, efetividade e segurança comparada a varfarina e tratamento anticoagulante padrão (heparina/heparina de baixo peso molecular seguido por varfarina) para o tratamento de tromboembolismo venoso.


Subject(s)
Humans , Budd-Chiari Syndrome , Rivaroxaban/therapeutic use , Venous Thrombosis/complications , Venous Thrombosis/drug therapy , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Outcome
18.
Belo Horizonte; CCATES; 2017. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-876382

ABSTRACT

CONTEXTO: A espondilite anquilosante ou ancilosante (EA) é a mais comum das espondiloartrites (SpA)(1) e se caracteriza por ser uma doença inflamatória crônica, que acomete preferencialmente as articulações sacroilíacas, as enteses e a coluna vertebral, podendo evoluir com rigidez e limitação funcional progressiva do esqueleto axial. A causa da EA é desconhecida, mas sabe-se que é uma doença predominantemente genética e o HLA-B27 (antígeno leucocitário humano B27) é o principal fator genético relacionado com esta doença. Embora esteja presente em mais de 95% das pessoas com EA, apenas cerca de um em cada 15 indivíduos que são HLA-B27 positivos desenvolverão EA. O que significa que este gene sozinho não é responsável para desenvolver a EA, embora pareça contribuir. O processo inflamatório da EA se inicia nas enteses, local onde os ligamentos ou os tendões anexam ao osso, causando a entesite. Esta inflamação é seguida por um desgaste ósseo no local, entesopatia. Simultaneamente à redução da inflamação, o processo de cicatrização se inicia, formando um tecido ósseo em substituição ao tecido elástico de ligamentos ou tendões, culminando na restrição do movimento neste local. Portanto, a repetição deste processo inflamatório leva à formação óssea adicional e os ossos individuais que compõem a espinha dorsal (vértebras) podem se fundir, impactando no movimento da estrutura óssea devido a sua rigidez (anquilose ou ancilose). TECNOLOGIA: Cosentyx™ (secuquinumabe). PERGUNTA: o secuquinumabe é eficaz e seguro para o tratamento da espondilite ancilosante? EVIDÊNCIAS: Foi analisada uma revisão sistemática com metanálise que avaliou a eficácia comparativa de todos os regimes de terapia biológica disponíveis para a espondilite ancilosante, sendo apenas dois estudos com comparadores ativos e os demais com placebo e foi analisado um ensaio clínico randomizado que avaliou a eficácia e a segurança do secuquinumabe em pacientes com espondilite ancilosante ativa, em comparação com placebo. O secuquinumabe não demonstrou ser mais eficaz do que o placebo na revisão sistemática com metanálise, mas no ensaio clínico randomizado o secuquinumabe apresentou reduções significativas nos sinais e sintomas da espondilite ancilosante em relação ao placebo. A revisão sistemática com metanálise sugere que o secuquinumabe é seguro para o tratamento da espondilite ancilosante, embora não tenha realizado está avaliação. No ensaio clínico randomizado os autores não concluíram acerca da segurança do secuquinumabe. Na revisão sistemática com metanálise, os autores sugerem que o infliximabe parece ser o melhor regime terapêutico para a espondilite ancilosante, mas reforçam a necessidade de mais estudos e cautela na interpretação dos resultados apresentados. A revisão sistemática com metanálise teve como limitação uma quantidade relativamente pequena de estudos para contribuir na análise comparativa e a escassez dos dados originais quanto aos resultados dos desfechos secundários de eficácia. CONCLUSÕES: o secuquinumabe é indicado para o tratamento da espondilite ancilosante. Não foram encontrados estudos que avaliassem a eficácia e a segurança do secuquinumabe frente a comparadores ativos. Há recomendações para que o uso do secuquinumabe no tratamento da espondilite ancilosante ocorra somente quando os pacientes não responderem adequadamente à terapia convencional e com um valor do tratamento que não seja mais oneroso do que o tratamento com o biológico já disponível para a espondilite ancilosante.


Subject(s)
Humans , Antibodies, Monoclonal/therapeutic use , Spondylitis, Ankylosing/drug therapy , Cost-Benefit Analysis/economics , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Outcome
19.
Belo Horizonte; CCATES; 2017. tab.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-876458

ABSTRACT

CONTEXTO: Uma epilepsia é definida como uma condição neurológica caracterizada por convulsões epilépticas recorrentes. Uma convulsão epiléptica é a manifestação clínica de uma descarga anormal e excessiva de um conjunto de neurônios no cérebro. A epilepsia deve ser vista como um sintoma de uma doença neurológica subjacente e não como uma entidade isolada. TECNOLOGIA: Levetiracetam. PERGUNTA: Levetiracetam é eficaz e seguro para o tratamento epilepsia? EVIDÊNCIAS: Revisão sistemática com network meta-analyses comparou a tolerabilidade relativa de todos os antiepilépticos em monoterapia para todos os tipos de epilepsia, bem como a sua eficácia na monoterapia da epilepsia focal. Levetiracetam mostrou melhor resultado de eficácia para número de indivíduos livre de convulsão em comparação com fenobarbital e primidona, e para o desfecho descontinuação por ineficácia terapêutica em comparação com pregabalina e gabapentina. Levetiracetam apresentou pior perfil de tolerabilidade quando comparado com clobazam e lamotrigina e melhor perfil de tolerabilidade do que fenobarbital e primidona. Não houve diferenças estatisticamente significativas para eficácia e segurança entre levetiracetam e carbamazepina, fenitoína, valproato, etossuximida, topiramato e vigabrina. CONCLUSÕES: Os medicamentos clobazam e lamotrigina, são medicamentos disponibilizados pelo SUS, que não apresentaram diferenças estatisticamente significantes para eficácia quando comparados com o levetiracetam, mas apresentaram melhor perfil de segurança.


Subject(s)
Humans , Anticonvulsants/therapeutic use , Epilepsy/drug therapy , Pyrrolidinones/therapeutic use , Cost-Benefit Analysis , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Outcome
20.
Belo Horizonte; CCATES; 2017.
Non-conventional in Portuguese | BRISA/RedTESA | ID: biblio-876480

ABSTRACT

CONTEXTO: A mielofibrose mieloproliferativa pode apresentar-se como um transtorno novo (mielofibrose primária - MFP) ou evoluir secundariamente a partir de policitemia vera anterior ou trombocitemia essencial (MF Pos-PV ou MF Pos-TE respectivamente). O termo neoplasia mieloproliferativa (NMP) associada a mielofibrose tem sido sugerido para abranger todas estas entidades. Independentemente de a mielofibrose ser primária ou secundária, a doença é caracterizada por uma proliferação clonal de células estaminais hematopoiéticas associada a um padrão estromal característico, a um esfregaço de sangue leuco eritroblástico e a níveis elevados de várias citocinas inflamatórias e pró-angiogênicas. TECNOLOGIA: Ruxolitinibe. PERGUNTA: Ruxolitinibe é eficaz e seguro para o tratamento de mielofibrose? EVIDÊNCIAS: Ruxolitinibe foi melhor do que o placebo para o desfecho sobrevida global, redução do tamanho do baço e qualidade de vida. Não houve diferenças estatisticamente significativas entre ruxolitinibe e melhor terapia disponível (BAT) para sobrevida global e sobrevida livre de progressão. Ruxolitinibe foi melhor do que BAT para os desfechos qualidade de vida e redução do baço. O risco de eventos adversos não hematológicos de grau 3 ou 4 (incluindo fadiga, artralgia, náusea, diarreia, dor nas extremidades e pirexia) foi semelhante entre ruxolitinibe e placebo ou BAT. A confiança nas estimativas dos resultados dos ensaios clínicos incluídos na revisão sistemática foi baixa devido ao viés de desenho e às suas amostras limitadas que resultaram em resultados imprecisos. Além disso, os dados devem ser interpretados com cautela, pois são baseados em estudos patrocinados pela indústria. CONCLUSÕES: A evidência foi considerada insuficiente para conclusões consistentes sobre a eficácia e segurança do ruxolitinibe no tratamento da mielofibrose. São necessários mais estudos que comparem o ruxolitinibe com as opções terapêuticas disponíveis.


Subject(s)
Humans , Janus Kinase 1/antagonists & inhibitors , Janus Kinase 1/therapeutic use , Janus Kinase 2/antagonists & inhibitors , Janus Kinase 2/therapeutic use , Phosphotransferases/antagonists & inhibitors , Phosphotransferases/therapeutic use , Primary Myelofibrosis/drug therapy , Cost-Benefit Analysis/economics , Technology Assessment, Biomedical , Treatment Outcome
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